Palestra sobre a Guerra Colonial
(com a presença de ex-combatentes)

No dia 23 de Abril, decorreu na nossa escola, uma palestra sobre a guerra colonial conduzida pelo Dr. Freitas (Presidente da Associação Nacional dos Veteranos de Guerra), assim como pelo ex-militar Jorge Queirós.

Foi uma iniciativa dos grupos disciplinares de História e História e Geografia de Portugal pretendendo desta forma assinalar a semana comemorativa da revolução do 25 de abril de 1974.

Nesta palestra, dirigida a alunos do sexto ano de escolaridade, foi possível reviver os momentos mais importantes deste conflito, momentos estes protagonizados pelos dois ex-combatentes presentes, assim como, tiveram a oportunidade de responder a inúmeras questões colocadas pelos alunos. Foi com enorme satisfação que todos os professores presentes constataram o interesse, motivação e atenção em que se encontrava toda a plateia presente.

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas aproveita também mais uma vez para agradecer à Associação Nacional dos Veteranos de Guerra por mais uma iniciativa que conduziu os nossos alunos a um “passado mais recente” da nossa história.

Comentários dos alunos:

“Na palestra do dia 23 de Abril, estiveram dois senhores ex-combatentes da guerra colonial e contaram a “sua aventura na guerra”. O senhor Freitas (Presidente da associação nacional dos veteranos de guerra) disse que era muito difícil ver os amigos ser baleados e não poder disparar. Dormiam em cabanas de zinco e às vezes ao ar livre em forma de círculo para se poder proteger. O outro senhor disse que as armas obrigatórias eram as G3, mas também tinham canhões que atingiam 34Km de distância e eram muito potentes. Alguns dos seus colegas sofreram traumas da guerra. Às vezes tinham emboscadas com bombas que estavam subterradas.”

Agostinho Dias, 6ºB

“Ontem dia 23 de Abril tivemos oportunidade de conhecer ex-combatentes da guerra colonial que estiveram em Moçambique e Angola. Os dois senhores estiveram em guerra e foram conhecidos como combatentes durante anos. Felizmente conseguiram sobreviver a esta guerra. Um dos ex-combatentes era Presidente da associação nacional dos veteranos de guerra. O Sr. Freitas respondeu a muitas perguntas e um deles sofreu um trauma que quando ouvia uma avioneta tinha que a seguir até ao local da aterragem. O combatente que esteve em Angola, fez uma tatuagem: era uma serpente.”

Filipa Dias , 6ºB

Os grupos disciplinares de História e História e Geografia de Portugal